Discutíamos no núcleo de conteúdo da agência esta semana a questão das hashtags no Facebook. Se teriam ou não relevância na pesquisa de determinados assuntos ou frases de promoções. Pelo menos na integração com o Instagram (comprado pelo Facebook), testamos a possibilidade de marcar um evento e deu certo. Pois agora o The Wall Street Journal vem especular que sim, o Facebook trabalha em um projeto para aproveitar em sua plataforma o famoso e conhecido jogo da velha #. O Twitter foi quem implementou a pesquisa e uso das hashtags em redes sociais, popularizando a interação através dos assuntos mais comentados na rede. E se a ideia deu certo, porque não copiar?

Cada vez mais se confirma o apetite do Facebook em querer saber o que o usuário deseja ou procura. Já criou forma há algum tempo com a inclusão dos anúncios em páginas, uma mina de ouro. O Graphic Search vem aí e pode ser uma dupla imbatível ao lado das hashtags em ditar tendências, produtos ou marcas. O Facebook se reinventa aos poucos, avançando firme como a maior rede social do planeta. Está reorganizando os Feeds que ganharam novas funcionalidades e a Timeline foi redesenhada. Poucos usuários até agora experimentaram as mudanças.

Ao mesmo tempo que as hashtags popularizam assuntos na rede, tem o efeito de destacar memes sem importância, banalizar termos e campanhas dos usuários mais engajados ou com maior número de seguidores. No Twitter, temas tagueados em alta entram na lista dos Trending Topics, que não por acaso, podem ser acessados por países e até cidades. Uma boa saída para peneirar assuntos da região preferida. No Facebook, de cara, vai alterar o uso da timeline com a leitura só dos assuntos que interessam ao usuário. Além disso, a mudança poderia beneficiar a integração da rede social com o Instagram, que já utiliza hashtags.

Enquanto isso não passa de um boato lançado na imprensa, nada foi dito sobre desde quando o Facebook tem se dedicado a esse projeto, e nem mesmo quando o recurso será definitivamente inserido na rede social. O Wall Street Journal destacou que o movimento poderia significar uma mudança no perfil da rede em direção ao segmento que o Twitter faz melhor: repercussão de notícias em tempo real.

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