Quem usa o Facebook com frequência notou que a rede anda querendo cada vez mais saber quem é você, onde estudou, trabalhou ou morou, entre tantas perguntas. A empresa de Mark Zuckerberg já implantou a busca social em alguns países e agora se prepara para lançar o recurso por aqui. O Graph Search ainda está em fase Beta e por enquanto só pode ser acessado por quem mora em países de língua inglesa. Especialistas em tecnologia defendem a ferramenta, dizendo ser de grande valia para as marcas. O Estrategista de Internet Estevão Soares, abordou o tema na sua palestra do OlhóSEO 2013 em Florianópolis e destacou que os negócios vão ser impactados pelo gráfico social “Os resultados através dos relacionamentos ainda não são usados como deveriam. É uma nova maneira de marketing digital, que vai colocar o DNA do usuário à disposição de quem souber vender seu peixe”, desafiou.

O Facebook resume a ideia numa frase “Encontre mais daquilo que você procura através dos seus amigos e das suas conexões. Faça uma busca“. A apresentação, na tradicional Página com as cores da rede, convida o usuário a encontrar pessoas que compatilham seus interesses e conhecer novas pessoas, descobrir restaurantes e músicas e é claro, explorar o mundo através de fotos. Por enquanto o Gráfico Social ainda não pode ser testado pelos brasileiros. Nem mesmo a fila de espera funciona.

O jeito é saber como a novidade está se saindo lá fora. O site americano Mashable, especializado em tecnologia pediu para um grupo privilegiado de Beta Testers, os próprios funcionários do Facebook, compartilhar as coisas mais interessantes que estão encontrando em suas pesquisas. A versão inicial do Graph Search concentra-se em quatro áreas: pessoas, fotos, lugares e interesses. Os termos mais procurados na última semana por ordem crescente foram: Fotos de (X), meus amigos, pessoas marcadas (X), pessoas marcadas que vivem em NY (X), Amigos de (X), fotos de (X), fotos dos meus amigos, fotos que eu curti, fotos curtidas por (X), locais (restaurantes, hotéis, etc) perto de mim.

A lista mostrou ainda que o Graph Search pode ser usado para ajudar a encontrar alguém que conta piadas, buscar fotos de férias recentes dos seus amigos ou encontrar outras pessoas que tem as mesmas preferências. Enquanto o Google é baseado no conhecimento coletivo da Internet a busca social é focada nas preferências declaradas dos usuários. E isso é a melhor fatia do bolo que as marcas estão esperando.

O jornalista de tecnologia Josh Constine, destacou em um artigo que os anúncios patrocinados já começam a pipocar também nas buscas da ferramenta, mas eles ainda não são direcionados para as perguntas feitas na rede. “No Graph Search os anúncios contam com as mesmas técnicas de segmentação, já feitas no Facebook: características biográficas, como idade, sexo, cidade atual e empregador; Likes, atividade, e redirecionamento baseado em cookies de sites que foram visitados recentemente”. Se os testes correrem bem e os anúncios levarem a cliques e posicionarem bem as marcas, provavelmente vão ser estendidos a todos os usuários do Gráfico Social.

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publicado originalmente no blogUser Xxperience

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